

A seguir Post publicado a 4 de Março de 2007 no
O da frente é um "Catavento" feito pelo meu pai e o de trás é um moinho verdadeiro que ainda funciona.
O Moinho
A mó da morte mói o milho teu dourado
e deixa no farelo
um ai deteriorado.
Mói a mó, mói a morte
em seu moer parado
o que era trigo eterno
e nem sequer semeado.
Da morte a mó que mói
não mói todo o legado.
Fica, moendo a mó,
o vento do passado.
Autor: Carlos Drummond de Andrade
Publicado por Maria às 11:00:00 AM
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